Justiça Federal em Alagoas obtém 100% de eficiência no Índice de Produtividade Comparada - IPC-Jus

A Justiça Federal em Alagoas (JFAL) obteve - IPC-Jus de 100%, pelo segundo ano consecutivo, destacando-se como das mais eficientes em todo País, entre todos os segmentos da Justiça, juntamente com as Seções Judiciárias do Rio Grande do Norte e de Sergipe. Os dados são do Relatório Justiça em Números 2017 (ano-base 2016), produzido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e lançado oficialmente no último dia 4.

Também pelo segundo ano, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5 obteve o melhor desempenho entre os TRFs do País: 87% de eficiência, de acordo com o IPC-Jus, utilizado para avaliar a atuação do Poder Judiciário.

As Seções Judiciárias do Ceará, da Paraíba e de Pernambuco também obtiveram desempenho relevante entre todas da Justiça Federal (27): IPC-Jus de 86%, 82% e 79%, respectivamente.

O Justiça em Números 2017 ressalta que o TRF5 tem o menor tempo médio de julgamento no 2º Grau,7 meses. O tempo de baixa dos processos também se destaca: 1 ano e 2 meses. Já no no 1º Grau, o tempo médio de sentenças nas fases de execução e conhecimento também são destaques: 1 ano e 5 meses e 8 meses, respectivamente.

Outro dado que ressalta o TRF5 é o índice de conciliação, que abrange o percentual de sentenças e decisões resolvidas por homologação de acordo, em relação ao total de sentenças e decisões terminativas proferidas: 8,7%, maior número entre os TRFs.

O maior Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM) da Justiça Federal também está no 1º Grau da 5ª Região: são 2.789 processos por juiz. Em paralelo, também no 1º Grau, figura o maior Índice de Produtividade dos Servidores da Área Judiciária (IPS-Jud), com 199 processos.

O Relatório aponta, ainda, que o TRF5 (2º Grau) apresenta a maior carga de trabalho por magistrado e por servidor da área judiciária, fazendo com que tenha o maior Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM), 2.741 processos baixados no período, bem como o maior Índice de Produtividade dos Servidores (IPS-Jus), 182. Estes dados são calculados pela relação entre o volume de casos baixados e o número de magistrados e servidores na jurisdição, respectivamente. Não à toa, o TRF5 obteve a menor taxa de congestionamento líquida na Justiça Federal: 59,1%.

Mesmo recebendo o maior número de casos novos na 1ª Instância, 2.760 processos por magistrado e 197 por servidor, a taxa de congestionamento nas fases de execução e conhecimento é a menor entre os TRFs: 72% e 42%, respectivamente.

Nesses quesitos, a taxa de congestionamento comparada com a produtividade dos magistrados, dos servidores e com a despesa total mostra que a Seção Judiciária do Rio Grande do Norte foi a única da Justiça Federal na fronteira de eficiência em todos os indicadores.

Outro dado relevante é o quantitativo de processos ingressados eletronicamente no 2º grau da Justiça Federal, que aumenta gradativamente desde 2009, tendo atingido 88,6% dos casos novos ingressados desta forma em 2016.

O presidente do TRF5, desembargador federal Manoel Erhardt, celebrou: “o Tribunal vem mantendo uma tradição de excelentes resultados nas avaliações do Conselho Nacional de Justiça. É uma confirmação do êxito obtido em anos anteriores, que demonstra o nível de competência e dedicação dos magistrados e servidores que integram a Corte e nos caracteriza. O TRF5 sempre se destacou pelo comprometimento com a boa prestação jurisdicional. O resultado obtido ratifica o que já é de amplo conhecimento da comunidade jurídica brasileira”.

Importante salientar que o TRF5 conseguiu produzir o máximo possível com os recursos disponíveis, ainda que tenha o menor orçamento, o menor número de magistrados e o menor número de servidores entre todos os TRFs.

IPC-Jus

Desde 2012, a 5ª Região obtém índices altos no IPC-Jus da Justiça Federal. Em 2014, atingiu 88%. Em 2015, 93,4%. No ano passado, manteve a produtividade no mesmo patamar, alcançando93,4%. O IPC-Jus é calculado a partir de parâmetros de produtividade definidos com base em informações dos próprios tribunais, considerando o fluxo de entrada - número de processos que ingressaram, recursos humanos e financeiros disponíveis, servidores e despesas - e o fluxo de saída, ou seja, os processos baixados. Esse percentual serve para verificar a capacidade produtiva de cada tribunal e para estimar dados quantitativos sobre o quanto cada tribunal deveria ter aumentado sua produtividade, em termos de processos baixados, para alcançar a eficiência.

Custos do Poder Judiciário

Um aspecto de interesse econômico e social salientado pelo Justiça em Números 2017 é o custo do Poder Judiciário, R$ 84,8 bilhões. No entanto, diz o Relatório, os cofres públicos receberam durante o ano de 2016, em decorrência da atividade jurisdicional, cerca de R$ 39,04 bilhões, um retorno da ordem de 46% das despesas efetuadas.

A Justiça Federal, por sua vez, que custa aos cofres públicos cerca de R$ 10,5 bilhões, é o segmento responsável pela maior parte das arrecadações, 48% do total, sendo o único segmento de Justiça que retornou aos cofres públicos valor superior às suas despesas.

(Com informações da Divisão de Comunicação Social do TRF5)

Por: Ana Márcia Costa Barros
Institucional
Carta de Serviços
Concursos
Comunicação
Juizados Especiais
Turma Recursal
Transparência
Plantão Judiciário
mapa do site

Este site usa cookies para garantir que você obtenha uma melhor experiência.

Política de Privacidade