Justiça Federal conclui primeira turma de jovens aprendizes na instituição

O programa de adolescentes e jovens aprendizes da Justiça Federal em Alagoas (JFAL) formou a primeira turma nesta quinta-feira, 1⁰. Os 12 estudantes desempenharam suas atividades durante dois anos, atuando administrativamente nos setores de Qualidade de Vida; de Saúde; Biblioteca; Arquivo e na Central de Atendimento. O programa é resultado da parceria entre a instituição e o Serviço de Promoção e Bem-estar Comunitário (Soprobem).

Na solenidade que marcou a conclusão das atividades, os rapazes e garotas receberam o certificado de participação no programa. O diretor do Foro da JFAL, juiz federal Aloysio Cavalcanti, destacou o desempenho positivo dos jovens. “É uma alegria que vocês tenham encerrado esse ciclo de aprendizado. Vocês aprenderam, e ao mesmo tempo puderam se capacitar. Agora, é momento de manter a resiliência e adiar as dispersões para que, no futuro, possam vir a colher os frutos. Desejo felicidade, e que vocês prossigam as suas vidas com sucesso”, disse.

A diretora do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP) da JFAL, Teresa Aragão, reforçou a alegria por constatar o desenvolvimento dos jovens. “A experiência foi um desafio, por ser a primeira turma com os jovens aprendizes, mas o saldo é muito positivo. Eles passaram dois anos sendo avaliados, e agora, ao final de suas atividades, apresentaram um trabalho de conclusão, tendo como tema ‘A História da Justiça Federal em Alagoas’, desde a sua criação”, afirmou.

Teresa salienta a evolução dos rapazes e garotas em relação à desenvoltura e comunicação. “Alguns deles chegaram muito tímidos e, sequer, conheciam a instituição. Hoje, além de conhecerem a instituição, alguns até tomaram como referência o trabalho desempenhado aqui para escolher uma carreira profissional. Inclusive, dois deles cursam Direito”, completou.

A supervisora da Seção de Treinamento, Adriana Amâncio, reforça o viés social do programa. “É de um valor inestimável para o crescimento desses jovens. Alguns deles, antes de virem para cá, nunca tinham tido acesso a um computador e, hoje, sabem usar e resolver as demandas apresentadas. Além disso, aqui eles viram a possibilidade de interagir com a sociedade e sentir que fazem parte dela. Muitos não tinham nem expectativa do que queriam para o futuro, e hoje, já passaram até na faculdade por se espelharem em servidores”, destacou.

“Temos o relato de uma jovem que sempre demonstrava interesse quando a equipe da DTI [tecnologia da informação] precisavam fazer manutenção no computador que ela trabalhava. Hoje, ela é acadêmica em Ciência da Computação. É muito bonito ver o esforço deles. Uma superação”, finalizou Adriana.

Aprendizado

Emocionada, Flávia Sobral, de 19 anos, lotada no setor de Qualidade de Vida, lamenta a saída, mas aprecia todos os amigos e o aprendizado conquistados. “Agradeço a todos os coordenadores e servidores que sempre enxergaram e acreditaram no nosso potencial. A minha trajetória aqui foi maravilhosa, estou feliz por ter tido a oportunidade de aprender tanto e um pouco triste por sair, mas ainda tenho a esperança de retornar como estagiária. Vou levar comigo todas as amizades que fiz aqui”, destacou.

Werther Ramalho, de 20 anos, ressalta o significado do programa para sua vida pessoal e profissional. “Participar do programa foi essencial para mim, para o meu crescimento pessoal e para minha futura carreira profissional. Sinto que fui muito impulsionado a desenvolver minhas habilidades e aprender novas, principalmente pelas ações que fizemos e pelos cursos ofertados pela JFAL. O sentimento que ficará é de saudade", disse.