Soluções bem sucedidas em TI serão replicadas para toda a Justiça Federal

Replicar projetos em Tecnologia da Informação já experimentados e adaptados à rotina da Justiça Federal, evitando o retrabalho e proporcionando a otimização de custos, é o caminho adotado pela Cominf - Comissão de Padronização da Plataforma Tecnológica da Justiça Federal - para chegar mais rápido às soluções. Os membros da comissão têm se desdobrado na tarefa de identificar e analisar experiências bem sucedidas na área de T.I em prática em tribunais regionais federais e seções judiciárias. A idéia é encontrar, entre elas, soluções interoperáveis - capazes de se comunicarem de forma transparente com outro sistema, semelhante ou não - e adotá-las como padrão para toda a Justiça Federal.

Um balanço positivo e com boas perspectivas feito pelos membros da Cominf - durante reunião realizada entre os dias 17 e 18 no Conselho da Justiça Federal, em Brasília - revela que o trabalho da comissão tem feito com que as unidades de tecnologia da informação da Justiça Federal atuem de modo mais uniforme.

A Cominf tem procurado, segundo Lúcio Melre da Silva, secretário de Tecnologia da Informação e das Comunicações do CJF, fazer com que as novas iniciativas sejam desenvolvidas pensando-se em toda a Justiça Federal. Ao mesmo tempo, as boas idéias são compartilhadas. Um exemplo citado por Melre é o Diário da Justiça eletrônico do TRF da 4ª Região, que embora não possa ser cedido de um tribunal para outro em virtude de incompatibilidade tecnológica, foi eleito como um modelo a ser adotado por todos.

Outras práticas bem sucedidas que valem a pena ser replicadas, de acordo com Melre, são os sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos implantado no CJF e TRF da 2ª Região; a execução fiscal virtual, nos TRFs da 1ª e 3ª Regiões; a automação de sessões de julgamento no TRF da 4ª Região; a transmissão de sessões de julgamento, no TRF da 1ª Região e a Autoridade Certificadora da Justiça Federal (AC-JUS), no CJF.

A padronização tecnológica na Justiça Federal, embora complexa, não é utópica, apostam os membros da Cominf, que já contabilizam avanços significativos nesse sentido. Projetos nacionais já foram desenvolvidos e implantados em todas as regiões. São eles: JEF (Juizado Especial Federal) Virtual; Sistema Nacional de Cálculos e Rol Nacional de Culpados.

Dois projetos, um de segurança da informação e outro de metodologia de desenvolvimento de software, estão sendo desenvolvidos. Em 60 dias, a Cominf pretende concluir a minuta do primeiro projeto.

Os maiores desafios da comissão em 2007, no entanto, são, segundo Melre, a massificação do uso da certificação digital na Justiça Federal e a centralização de dados da Justiça Federal que a Cominf está realizando. “A partir da disponibilização de informações judiciais em nível nacional, o Conselho da Justiça Federal poderá efetivamente atuar como órgão central do sistema Justiça Federal, no âmbito de tecnologia”, ressalta Lúcio Melre.

A reunião, coordenada pelo juiz federal Alexandre Libonati, da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, contou ainda com a participação dos secretários de Tecnologia da Informação dos Tribunais Regionais Federais, Márcio Cruz de Souza (1ª Região), Carlos Martellet (2ª Região), Graciela Tanaka (3ª Região), Sérgio Ery Cazella (4ªRegião); do Subsecretário de TI do TRF 5ª Região, Massanori Takaki, e da Secretária de TI do Superior Tribunal de Justiça, Solange Perez Cabral. A próxima reunião da Cominf acontece entre 15 e 16 de maio, na sede do TRF da 3ª Região, em São Paulo.

Fonte: CJF

Por: Ana Márcia Costa Barros
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