Integrantes da quadrilha de Júnior Tenório são presos

Condenado a 44 anos de prisão, pelo juiz federal Rubens de Mendonça Canuto Neto, da 8ª Vara Federal de Arapiraca, José Cícero Moraes Costa Cavalcante, “o Cicinho”, acusado de ser o segundo homem no comando da quadrilha de Agilberto Júnior dos Santos, o Júnior Tenório, entregou-se no começo da noite de terça- feira (07/08), na sede da Superintendência da Polícia Federal em Alagoas.Cicinho era fugitivo do sistema prisional de Alagoas desde a semana passada.

A sua rendição ocorreu um dia após a prisão de Romildo Firmino da Silva e José Marcos Tenório de Moraes, no Povoado Branca de Atalaia, com um Fiat Uno com placa fria, duas placas adulteradas, um revólver calibre 38, munições deflagradas e dois celulares. Os dois também são acusados de integrar a

quadrilha de Júnior Tenório, e estão presos na Delegacia de Atalaia .

José Cícero Moraes Costa Cavalcante, 21 anos, está preso preventivamente junto com outros membros da quadrilha armada liderada por Júnior Tenório, responsável pelo assalto a um veículo da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que transportava R$ 52.887,00, no dia 2 de agosto de 2005, próximo ao Povoado Poção, no Município de Arapiraca. Durante o crime foi morto a tiros o policial militar José Romero Nunes dos Santos e ferido o policial militar José Romilton da Silva, responsáveis pela escolta. Também foi roubada uma arma de fogo pertencente ao policial militar Genílson Robério da Silva, que, juntamente com Edson Barbosa Silva, transportava o dinheiro da ECT.

Dois anos após o crime, o juiz federal Rubens Canuto condenou a quadrilha de Agilberto Júnior dos Santos (Júnior Tenório ou Júnior Cicatriz), integrada ainda por Milton José dos Santos (Miltinho), Valdir Bezerra dos Santos (Val) e José Cícero Moraes Costa Cavalcante (Cicinho).

Cicinho é suspeito ainda de fazer ameaças ao juiz federal da 8ª Vara de Arapiraca, Rubens Canuto. Em seu depoimento aos delegados André Santos Costa e Daniel Granjeiro, na sede da PF, Cicinho negou que tenha planejado o assassinato do juiz e solicitou permanecer na carceragem da PF, à disposição da Justiça. O condenado acusou seu ex-advogado, Júlio César Cavalcante, de ter forjado a notícia de ameaças contra o juiz federal, pois teria recebido o dinheiro do cliente e não trabalhado em sua defesa.

Após serem ouvidos pelo delegado Joacir Avelino, na sede da Polícia Federal em Maceió, Romildo Firmino da Silva e José Marcos Tenório de Moraes, presos na noite de segunda-feira (06/08) no município de Atalaia, foram reconduzidos para a delegacia do município, onde prestariam novos depoimentos.

Por: Ana Márcia Costa Barros
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