Ministro Barros Monteiro ressalta necessidade de melhorar a aplicação de recursos destinados às obras
Ao abrir na manhã desta terça-feira (11/3)) o 1º Encontro Nacional de Planejamento e Gestão de Obras da Justiça Federal, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, enfatizou que a melhoria na aplicação dos recursos orçamentários e financeiros para obras e serviços de engenharia deve passar pelo conhecimento do que já foi realizado.
O encontro, promovido pelo Centro de Estudos Judiciários do CJF e inédito no âmbito do Judiciário, tem exatamente o objetivo promover a discussão sobre critérios para elaboração de projetos arquitetônicos que visem à economia de recursos e à ocupação eficiente dos espaços.
“As questões relativas aos espaços físicos que abrigam os diversos setores da Justiça Federal não têm merecido a devida atenção. Poucos são os registros que consolidam informações precisas sobre as instalações prediais existentes”, observa o ministro Barros Monteiro. Ele acrescenta que, por essa razão, nem sempre a aplicação dos recursos acontece de forma tão eficiente quanto a desejada.
Ao apresentar um panorama atual dos imóveis que abrigam a Justiça Federal, o encontro, segundo o ministro, estabelecerá paradigmas que nortearão a melhor utilização dos espaços físicos e instalações prediais, “seguindo procedimentos que priorizem a racionalidade da aplicação do erário”.
O presidente do CJF e do STJ destacou ainda a participação de representantes das cinco regiões da Justiça Federal no evento o que, de acordo com ele, reforça dois aspectos aparentemente contraditórios: “se, de um lado, há cinco regiões com características tão diversas quanto peculiares, por outro, a identidade própria de cada uma compõe o corpo indissolúvel e indissociável da Justiça Federal brasileira”.
Os espaços destinados à Justiça Federal, na visão do ministro, devem acompanhar a diversidade de situações de suas instalações físicas, sem negligenciar contudo “o importante significado social e a representação cívica da Justiça, materializados pelas suas edificações”.
O ministro finalizou seu discurso afirmando que “o passo inicial está sendo dado para que a Justiça Federal caminhe na direção do fortalecimento da sua identidade e credibilidade”.
Fonte: CJF