Caixa não consegue conciliação e invasores terão que desocupar imóveis

Imagem: Juiz federal Paulo Cordeiro conduziu audiência

Fonte: JFAL

Imagem: Representantes das partes e Gerenciamento de Crises da PM

Fonte: JFAL

A audiência de conciliação solicitada hoje à tarde, pela Caixa Econômica Federal, à Justiça Federal em Alagoas, com os invasores do Residencial Industrial Ernesto Gomes Maranhão, não resultou em acordo para a desocupação dos imóveis. Dessa forma, continua a valer a sentença já proferida pelo juiz federal titular da 3ª Vara, Paulo Machado Cordeiro, para a reintegração de posse das casas à Caixa, responsável pelas unidades habitacionais construídas pelo Programa de Arrendamento Familiar - PAR.

Ao vencer o prazo para a reintegração de posse do residencial, a Caixa Econômica resolveu pedir à Justiça Federal, a concessão de mais de 10 dias de permanências dos ocupantes nas casas. O objetivo era tentar, mais uma vez, uma saída para a desocupação pacífica e voluntária, o que não aconteceu na audiência de hoje que seria conciliatória.

O novo prazo concedido acaba na próxima quinta-feira, dia 4. A partir desta data, caso as famílias não se retirem voluntariamente, caberá à Polícia Militar, por meio do Centro de Gerenciamento de Crises, junto com outras unidades militares, a Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e oficiais da Justiça Federal fazer o trabalho de desocupação em qualquer data, após o dia 4 de setembro.

Na audiência de conciliação, o advogado da Caixa, Júlio César Hofmam deixou bem claro que a instituição não abriria mão da desocupação dos imóveis. Em seguida iria analisar o cadastro das pessoas previamente inscritas no programa para que fossem contempladas com contratos. A unidades que restassem, então, seriam sorteadas entre os invasores, desde que estes atendessem aos requisitos cadastrais do PAR.

Representantes dos ocupantes propuseram recuperar por conta própria as casas por eles invadidas, sem abatimento no valor do imóvel e da prestação, em contrapartida queriam uma carência de quatro meses, para que a Caixa realizasse o levantamento dos contratos e a transferência da posse dos imóveis. Nenhuma das propostas foi aceita pelas partes.

Assessoria de Comunicação

Justiça Federal em Alagoas

Por: Ana Márcia Costa Barros
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