Corregedor do TRF5 encerra evento da Meta 5 do Judiciário na Justiça Federal em Alagoas
O corregedor do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), desembargador federal Manoel de Oliveira Erhardt participa na manhã desta quarta-feira (6/10) da validação de fluxo e de boas práticas apresentadas e mapeadas pelos diretores de secretaria em workshop que reúne representantes da Justiça Federal em Alagoas (JFAL) e Sergipe, com o objetivo de cumprir a Meta 5 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A meta requer a implantação de método de gerenciamento de rotinas na gestão de processos para agilizar trâmites judiciais. O corregedor ressaltou a importância dessa interação e compartilhamento do que existe de bom no gerenciamento.
“Saliento que essa troca de experiências, a participação das instituições do Judiciário, veio com o CNJ, pois antes Tribunais eram verdadeiras ilhas. O diálogo para melhorar o padrão de rotinas é necessário, até mesmo diante dos novos desafios da Justiça, da cobrança da sociedade e maior demanda de processos”, disse Manoel Erhardt, no evento realizado na sede da Justiça Federal em Alagoas.
O diretor do Foro da JFAL, juiz federal Paulo Machado Cordeiro afirmou que a uniformização de procedimentos é direito dos jurisdicionados da Justiça Federal. Paulo Cordeiro enfatizou a importância do diálogo entre juízes e servidores, como uma grande conquista que veio junto com algumas medidas do CNJ, a exemplo da Meta 5. “Procedimentos semelhantes é direito dos jurisdicionados, sejam do Amapá ao Rio Grande do Sul, ou de Alagoas e Sergipe”, ressaltou.
O vice-diretor do Foro da Justiça Federal em Sergipe, Edmilson Pimenta destacou como muito positiva, a experiência de integração entre Subseções Judiciárias. “A grande preocupação é racionalizar, uniformizar e economizar, mas o diálogo é um ganho muito importante”, disse o juiz federal Edmilson Pimenta.
A Meta 5 do Poder Judiciário determina a implantação de método de gerenciamento de rotinas na gestão de processos de trabalho, em pelo menos 50% das unidades judiciárias de 1º grau. Ao agilizar a gestão de processos, será possível otimizar custos e efetivar boas práticas. O objetivo final é uma prestação jurisdicional rápida e efetiva.
Foram palestrantes na primeira fase do evento Walter Rodrigues Ferreira, do Conselho da Justiça Federal (CJF) e a consultora Vilca Damiani, pelo CJF, além de Fábio Rodrigo de Paiva Henriques, da Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e Geraldo Alves da Silva Jr., da área de Gestão de Processos do TRF5.
No evento da Seção Judiciária de Alagoas e de Sergipe, os diretores de secretaria de Alagoas/Sergipe, nos dias 4 e 5 analisaram um fluxograma elaborado no workshop de preparação em Brasília, por meio da ferramenta denominada Bizagi. A partir deste fluxograma, os participantes mapearam o processo comum ordinário e extrairam as boas práticas de gestão. O processo mapeado se tornar então padrão na rotina de trabalho entre as duas Seções Judiciárias.
Os juízes federais das duas Seções Judiciárias validaram fluxo e as boas práticas apresentadas e mapeadas pelos diretores de secretaria.
Assessoria de Comunicação
Justiça Federal em Alagoas