JFAL interroga réus presos em Sergipe por videoconferência

O juiz federal titular da 1ª Vara federal, André Luís Maia Tobias realizou na tarde da quinta-feira, audiência e instrução e julgamento, com interrogatório de três réus presos em Sergipe, por meio de videoconferência. Os réus, José Cícero da Silva, Amauri Dias de Santana e José Leandro Santos são acusados de tentar matar três policiais rodoviários federais durante perseguição aos suspeitos, que teriam revidado com tiros e rajadas de metralhadoras, na noite de 15 de dezembro de 2011, na BR-101, próximo a cidade de Teotônio Vilela.

Segundo o art. 185, § 2º do CPP, o interrogatório do réu por meio de videoconferência deve ser utilizado nos casos de réu preso, desde que atendidas às finalidades condizentes com a preservação da segurança pública, risco de fuga do preso quando há sua participação em organização criminosa. A hipótese se aplica aos três, presos com antecedentes criminais.

Os réus foram ouvidos de uma sala da Justiça Federal em Sergipe, com audiência presencial na Justiça Federal em Alagoas para a oitiva das testemunhas, no caso, os três policiais rodoviários federais vítimas da tentativa de homicídio. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), os três agentes trabalhavam em operações especiais na noite do atentado e confirmaram terem sido avisados que uma camionete branca roubada, era conduzida por assaltantes no sentido Junqueiro a Teotonio Vilela, na BR-101.

Ao perceber que estavam sendo seguidos, os condutores da camionete aceleraram em sentido de fuga pela contramão, ao tempo em que atiravam contra os agentes federais, até jogarem o carro numa ribanceira, fugindo a pé pelo canavial. Um dos policiais foi atingido, mas foi salvo pelo colete e a bala ficou em seu bolso. Um outro colega sofreu lesões por estilhaços dos vidros.

Dois meses depois, uma quadrilha foi presa pela Polícia Militar de Sergipe, entre os integrantes estavam os três réus. As armas em posse e os projéteis foram confrontados e constatou-se tratar-se das mesmas usadas na tentativa de homicídio, segundo a denúncia do MPF. A audiência teve a participação do MPF e Defensoria Pública da União.

O processo segue para conclusão do juiz André Granja que decidirá se pronuncia ou não os réus. Se houver pronúncia, e esta se confirmar em caso de recurso, os acusados vão a júri popular.

Supervisão de Comunicação

Justiça Federal em Alagoas

Por: Ana Márcia Costa Barros
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