Ministro João Otávio de Noronha abre o Seminário sobre Transparência na Justiça Federal

“É um prazer para mim, em nome do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, abrir os trabalhos desse seminário. Todos nós sabemos da importância da comunicação e da mídia nos tempos atuais. A Justiça, que no passado já foi um incógnita para a sociedade, hoje é bem conhecida, acreditada e elogiada por ela. Novos tempos, tempo de democracia, tempos de abertura, tempos também da comunicação. Tudo isso, representando aqui hoje por esse evento tão importante”, falou o ministro do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, na abertura dos trabalhos do Seminário sobre Transparência na Justiça Federal: alcance e limites, realizado ONTEM, 20/6, da sede do Conselho da Justiça Federal (CJF).

Ainda durante a abertura do evento, o ministro do STJ, Humberto Martins, representado o corregedor-geral da Justiça Federal e diretor do Centro de Estudos Judiciários do CJF, ministro Arnaldo Esteves Lima, abordou três pontos centrais sobre a transparência e a Justiça. O primeiro, segundo ele, é que o conceito de transparência ganhou novo significado em meio à democracia. “O segundo é que esse conceito tem sido convertido em direito. Assim, o valor a ser defendido postula efetividade e concretização. Além disso, o terceiro ponto é que o conceito de transparência, valor e direito foi potencializado pelas novas tecnologias da informação e da comunicação. A partir desse ponto temos que indicar que a informatização judicial ganha espaço e relevância com as novas formas de gestão”, disse.

Para ele, a informatização é um dos mais importantes métodos de gestão de cada administrador. “O Estado em sentido geral, bem como a administração pública e o Poder Judiciário experimentam um novo conceito de transparência com a redemocratização do Brasil. A juventude participa ativamente e com responsabilidade em busca de mudanças para que, no futuro, haja um Brasil melhor para todos. O estado democrático de direito só é possível com informação pública produzida e difundida com qualidade, pois a sociedade anseia por tais valores. Valores que estão sendo concretizados paulatinamente. A magistratura perto da cidadania tem a tarefa de produzir e distribuir justiça com qualidade, produtividade e rapidez”, enfatizou.

O evento, organizado pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF), tem como objetivo promover a reflexão e a formação de massa crítica a respeito da transparência, seus limites e alcance e seu papel como instrumento essencial da comunicação institucional no âmbito da Justiça Federal. Foi destinado a jornalistas, assessores de comunicação social, magistrados, dirigentes e servidores da Justiça Federal, acadêmicos e estudiosos do assunto, membros do Ministério Público, da Advocacia e da comunidade jurídica e membros dos poderes públicos em geral.

CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL

Assessoria de Comunicação Social

Por: Ana Márcia Costa Barros
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