Evento debate criação da memória do Judiciário
Representantes do Judiciário das regiões Norte e Nordeste estiveram reunidos durante três dias, de 28 a 30 de abril, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) para debater e criar uma rede de museus e centros de memórias.
De acordo com o desembargador do TRT/8 e do Memojutra, Luís José de Jesus Ribeiro, palestrante do 1º Fórum da Memória do Judiciário do Norte-Nordeste, há uma instauração tardia do patrimônio do Poder Judiciário, do seu conjunto de bens materiais e imateriais, arquitetônicos, artísticos, de arquivos e de bibliográfico. “É preciso saber quantos somos e quem somos, assim como mostrar a diversidade, expressividade e relevância”, disse.
A professora doutora da UFBA/UNIRIO/UFRS, Heloísa Fernandes, falou sobre saúde e muesus, ressaltando que um bom museu deve despertar boas emoções e as emoções são iguais para jovens, adultos, crianças e idosos.
Ao final do evento, que contou com a participação de servidores da JFAL, foi apresentada uma carta de intenções que será entregue ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com os objetivos gerais e ações para a criação da Rede de Memória do Poder Judiciário no Norte e Nordeste.
O fórum contou com a participação do desembargador federal, Marcelo Navarro e especialistas, sendo encerrado pelo presidente do TRF5, desembargador federal, Francisco Wildo.
Além da criação da rede, o evento serviu para aprofundar a conscientização da importância de criação de um memorial, pois o direito à memória é reivindicado pela sociedade, uma vez que é preciso resgatar o passado para construir o futuro.