Francisco Falcão toma posse como novo presidente do STJ
Bastante concorrida, a posse dos ministros Francisco Falcão e Laurita Vaz, respectivamente presidente e vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reuniu, na segunda-feira (1º/09), no Pleno do STJ, entre os convidados, desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5, Corte da qual fez parte o novo presidente do STJ. Os desembargadores federais Francisco Wildo (presidente), Francisco Barros Dias (corregedor), José Maria Lucena, Luiz Alberto Gurgel de Faria, Manoel Erhardt, Marcelo Navarro, Paulo Roberto de Oliveira Lima, Rogério Fialho, e o desembargador convocado Élio Wanderley prestigiaram a solenidade de posse. Gurgel de Faria será colega do ministro Falcão no STJ, onde tomará posse como ministro no próximo dia 9/09.
Além dos ministros do STJ, estavam presentes e integraram a mesa da sessão solene o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros; o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski; o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcos Vinicius Furtado Coêlho.
Pernambucano, Francisco Cândido de Melo Falcão Neto, 62, foi presidente do TRF5, de 1997/1999, quando os três anexos do TRF5 foram inaugurados. Falcão ascendeu ao STJ em junho de 1999, pouco tempo depois de concluir sua gestão como presidente do TRF5.
Em seu discurso de posse, o novo presidente do STJ declarou que a solução para a morosidade dos processos judiciais não deve ser cobrada exclusivamente do Poder Judiciário. “Celeridade é o que todos cobram do Judiciário - tanto a sociedade como nós próprios, magistrados. Mas convém deixar bem claro que a responsabilidade pela morosidade e as formas de superá-la não devem ficar à conta exclusiva deste Poder”. O ministro Francisco Falcão disse que a tarefa de reduzir a morosidade judicial, que se propõe enfrentar em conjunto com os demais ministros da Corte e os membros do Conselho da Justiça Federal, deve envolver também os esforços dos demais poderes da República.
Autor: Divisão de Comunicação Social do TRF5 - comunicacaosocial@trf5.jus.br