CNJ lança movimento pela conciliação
Brasília - O Conselho Nacional de Justiça lançará no dia 23 de agosto o movimento pela Conciliação, com o objetivo de estimular a criação de serviços de conciliação nos diversos órgãos do Judiciário e de incentivar a solução dos conflitos judiciais por meio de acordos. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e outras entidades da magistratura confirmaram apoio à iniciativa em reunião dos seus presidentes com os conselheiros Germana Moraes e Eduardo Lorenzoni, coordenadores da Comissão dos Juizados Especiais do CNJ. Na última sessão do CNJ, terça-feira, a conselheira Germana Moraes fez a apresentação das metas e do desenvolvimento da campanha. Ela citou o exemplo bem-sucedido da “cultura de conciliação”. “Os Juizados Especiais Federais resultaram de negociação entre juízes, cada qual cedendo servidores ou computadores, para que fossem instalados, pois não havia lei nem tinha sido liberada verba para esse fim”, disse. “Mobilizar os operadores da justiça, seus usuários, os demais operadores de direito e a sociedade, para prover a conscientização da cultura da conciliação, implementar a justiça de conciliação e, a longo prazo, a pacificação social”. Essa é a meta central do movimento que tem as parcerias dos tribunais superiores, tribunais regionais, escolas da magistratura, entre outras instituições e o apoio da Ajufe, Anamatra, AMB, do Fórum Nacional dos Juizados Especiais Federais (Fonajef) e Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje).