Redução em horário para ar condicionado e de lâmpadas reduz conta de energia na JFAL
A decisão da Direção do Foro avalizada pelos magistrados da Justiça Federal em Alagoas (JFAL) de fixar o horário para o final do expediente às 16 horas, mantendo, porém, o atendimento ao público em horário normal até às 18 horas, iniciando-se às 9 horas, já surtiu efeito na redução do consumo de energia elétrica no mês de abril. Com a central de ar condicionado funcionando somente das 9h30min às 15h30min, evitando-se o custo de energia elétrica no horário em que a tarifa é muito mais elevada, já foi possível uma redução de 20,20% no prédio sede da JFAL e de 26,92 na Subseção Judiciária de Santana do Ipanema.
No prédio sede da JFAL em Maceió, a conta de energia elétrica caiu de R$ 74.988,11 e 9.933 kw em março, para R$ 59.838,26 e 7.511 kw em abril (*os valores em kw são referentes aos gastos em horário de pico), superando os 20% de economia com uma diferença de R$ 15.149,85.
A Subseção Judiciária de Santana do Ipanema foi mais além: conseguiu uma economia de energia 26,92%; a Subseção de União dos Palmares de 6,21%, visto que já estava aplicando o horário para desligar o sistema de ar condicionado desde o mês de março.
A Subseção Judiciária de Arapiraca registrou uma elevação de 1,73%, explicada pela incorporação da 10ª Vara Federal ao prédio onde já funciona a 8ª e a 12ª Varas, até a conclusão do prédio anexo em vias de conclusão da obra. Na sede da JFAL também já houve uma redução de 30% do total de lâmpadas que permanecem acesas em cada ambiente.
A necessidade de economizar ocorre em função de um corte no orçamento para 2016 equivalente a 31%. A Direção do Foro elaborou propostas com a finalidade de reduzir despesas de custeio, conforme diretrizes do próprio Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). O objetivo é se adequar, sobretudo, à diferença no repasse de recursos para custear as despesas, em razão de cortes no Orçamento da União para este ano.
Atualmente, apenas equipes mínimas permanecem após as 16 horas para atendimento ao público e às situações de emergência, pois segundo o diretor do Foro, juiz federal Frederico Wildson da Silva Dantas, as medidas não podem comprometer a prestação de serviços da JFAL.
Diante do cenário de crise econômica e do consequente contingenciamento orçamentário, as despesas de custeio foram monitoradas e procedidos os ajustes nos contratos de prestação de serviços, com vistas à diminuição dos custos operacionais.
Comunicação JFAL