Seris recebe doação 20 computadores da Justiça Federal
A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e a Justiça Federal do Estado de Alagoas oficializaram uma importante conquista no âmbito sistema prisional alagoano. É que, nesta sexta-feira (13), o diretor do Foro da Seção Judiciária Federal de Alagoas, juiz federal André Granja, assinou um termo de doação de computadores que terão como destino o complexo penitenciário de Maceió.
Os 20 equipamentos serão distribuídos entre unidades prisionais como o Núcleo Ressocializador da Capital (NRC), reforçando, sobremaneira, a oferta de ensino remoto à população privada de liberdade.
Por ocasião da assinatura, o juiz André Granja parabenizou a gestão prisional e se colocou à disposição para outras parcerias que visem fortalecer as práticas ressocializadoras já desenvolvidas pela Seris. “É muito salutar poder contribuir para a ressocialização do apenado. A secretaria realiza um trabalho grandioso, de modo que terei sempre este olhar diferenciado sobre o sistema prisional”, atestou o juiz federal.
Na oportunidade, o secretário da Ressocialização e Inclusão Social, coronel PM Marcos Sérgio de Freitas, por sua vez, agradeceu ao magistrado pela deferência, ressaltando a importância da doação do material de informática. “Em nome do Governo de Alagoas, agradeço a vossa excelência por acreditar no trabalho de ressocialização. Temos vários reeducandos contemplados com o ensino superior, cujas aulas ocorrem remotamente, e vamos seguir trabalhando para ofertar cada vez mais oportunidades ao custodiado”, disse o secretário.
O encontro na sede da Justiça Federal em Alagoas também contou com as presenças do chefe executivo de Tecnologia da Informação da Seris, sargento PM Gleidson Galindo, e dos policiais penais José Rubens Cavalcante (diretor de segurança do sistema prisional), Larissa Vital (chefe do Núcleo Ressocializador da Capital - NRC) e Alessandra Cavalcante (subchefe do NRC).
Na oportunidade, os policiais penais fizeram uma explanação sobre projetos como a Fábrica de Esperança, cujas oficinas, além de despertar talentos, garantem a oportunidade de o reeducando remir a pena.
“Estes computadores são muito bem vindos porque serão muito utilizados por nossos alunos, sobretudo em meio à pandemia da Covid-19, para que todos continuem a se qualificar por meio da educação e do trabalho. A absorção de mão-de-obra carcerária por várias empresas é a prova de que estamos no caminho certo”, analisou Larissa Vital, destacando, ainda, o índice de reincidência criminal (inferior a 2%) entre os egressos do Núcleo Ressocializador.
Texto de Bruno Soriano