Juiz Raimundo Campos Jr. fala sobre o acervo do pai que agora faz parte do Misa

Imagem: Juiz Raimundo Campos Jr. fala sobre o acervo do pai que agora integra o acervo do Misa

Fonte: ASCOM JFAL

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Alagoanos e visitantes agora podem ter acesso ao Memorial Dr. Raimundo Campos, composto pelo acervo do médico-cirurgião e pesquisador musical Raimundo Alves de Campos, pai do juiz federal Raimundo Alves de Campos Júnior. O acervo é formado por mais de 3 mil itens de conteúdos raros e inéditos de suas produções enquanto amante da arte, da literatura, da música, da fotografia, do cinema e da radiofonia.

No riquíssimo acervo, é possível encontrar equipamentos eletrônicos, discos de vinil, fitas VHS, fitas cassetes, CDs, DVDs, livros e revistas sobre música, teatro, fotografia e cinema, além de mais 60 fitas de rolo contendo gravações originais com grandes nomes da música brasileira, o verdadeiro tesouro do acervo.

Médico-cirurgião, o pai do juiz Raimundo Campos Júnior montou em casa, por hobby e por amor à música e à cultura, um estúdio semelhante a um espaço profissional, onde registrou as vozes de alguns grandes talentos da música (alguns ainda jovens e anônimos, na época), deixando para a posteridade preciosos registros musicais originais, que foram apelidados pelos amigos de “Arquivos Implacáveis do Dr. Raimundo Campos”.

Em seus “Arquivos Implacáveis” figuram artistas alagoanos e do cenário nacional, bem como alguns renomados cantores internacionais, como Francisco José (cantor da linda canção “Olhos Castanhos”) e Adélia Pedrosa, ambos portugueses.

Há no acervo doado peças antológicas, como uma gravação feita em 1979 com o alagoano Djavan, que cantou ao violão a música “Sim ou não”, inédita na época. Há também Cartola, interpretando seu maior sucesso, “As rosas não falam”, e Sivuca e a esposa, Glorinha Gadelha, cantando “João e Maria” (uma parceria do músico com Chico Buarque). Outra preciosidade do acervo do médico é uma gravação especial de Cauby Peixoto de 1979, interpretando sucessos de Frank Sinatra e Barbra Streisand.

É possível encontrar nos registros musicais do médico material inédito nas vozes de Cauby Peixoto, Cartola, Dóris Monteiro, Ivon Cury, Lúcio Alves, Sivuca, Djavan, Roberto Becker, Edécio Lopes, Jararaca e Ratinho etc. Também estão disponíveis produções da Orquestra de Fausto e Passinha, Orquestra da Banda da Polícia Militar de Alagoas (do maestro Alfredo Silva), Big Banda Show (do maestro Ivanildo Rafael), Orquestra de Cordas Paganini, Grupo Vento, Grupo Terra, Coral da UFAL, Coral Villa-Lobos, Coral de Brasília, Coral de Juvenópolis, Conjunto Xiquitim (da antiga Companhia Energética de Alagoas - Ceal), das escolas de samba “Jangadeiros Alagoanos”, “13 de Maio”, “Unidos do Poço”, do grupo folclórico “As Baianas de Ipioca” e muitos outros.

O estúdio foi desativado nos idos de 1990, mas todo o precioso material, gravado ao longo dos anos pelo médico, está preservado para as gerações presentes e futuras e agora pode ser encontrado no Misa.

A inauguração do memorial, no último dia 9, reuniu familiares e amigos do médico e pesquisador alagoano, além de autoridades e amantes da cultura e da arte. O filho do homenageado, juiz federal Raimundo Campos Júnior, falou do amor do pai pela medicina, pela boa música e pela cultura. “O Dr. Raimundo Campos, meu saudoso e querido pai, além da vocação pela medicina, que a exerceu durante 43 anos com muita dedicação, já nasceu com a arte da música incorporada em sua alma e em seu coração, tanto que, aos oito anos de idade, já ouvia discos de 78 rotações em vitrola ou gramofone - equipamentos de som daquela época - e já escutava o rádio na sua fase áurea, tendo em sua adolescência realizado muitas atividades ligadas à radiofonia”, disse.

O arquivo, agora disponibilizado pela família para apreciação do grande público, conta com registros de vozes que muito alegraram os alagoanos e que fazem parte de nossa cultura e de nossa história radiofônica. “Sem o primoroso trabalho de meu pai, possivelmente não teríamos mais registros da dupla humorística, pioneira do rádio alagoano, ‘Marreco e Marroque’, integrada pelo radialista e ex-vereador de Maceió, Jorge Lamenha, o Marreco, e Cleófas Rizzo, o Marroque, e nem poderíamos desfrutar das belas, vigorosas e encorpadas vozes de grandes radialistas e apresentadores do rádio alagoano, como Cláudio Alencar, Reinaldo Cavalcante, Luiz de Barros, Edécio Lopes, Floracy Cavalcante, todos amigos de meu pai e igualmente amantes da boa música, cujas vozes entrevistavam os talentosos artistas e anunciavam as poesias e as músicas por eles apresentadas, que iam sendo registradas nas fitas do gravador de rolo do equipamento do estúdio do meu pai”, acrescentou o magistrado.

O juiz Raimundo Campos Júnior agradeceu o reconhecimento do Governo do Estado ao prestar a homenagem ao pai e se disse muito feliz por saber que o nome de seu pai contribui com o acervo do Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa) e para a preservação da memória musical, artística, cinematográfica e cultural de Alagoas. O filho do médico também agradeceu aos Secretários do Gabinete Civil, da Cultura e da Comunicação Social, por toda a ajuda e apoio que prestaram na incorporação e divulgação do acervo e na inauguração do Memorial “Dr. Raimundo Campos”, indispensável à preservação e divulgação dos grandes talentos musicais alagoanos e de algumas de nossas melhores tradições culturais.

Ascom JFAL

Por: ASCOM
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