Residência em TI deverá agregar valor ao trabalho da Justiça Federal

Imagem: Aulas da residência em TI ocorrem na JFAL

Fonte: JFAL

O uso de inteligência artificial com vistas a oferecer maior produtividade no âmbito da Justiça Federal em Alagoas (JFAL), envolvendo magistrados e servidores e agregando valor ao Judiciário Federal. Essa é uma das propostas que serão desenvolvidas a partir do convênio firmado entre a JFAL e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para realização do programa de residência em Tecnologia da Informação (TI). O programa conta com aulas durante 18 meses e é formado por um grupo de oito alunos dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação, além do programa de pós-graduação da Ufal.

A primeira aula foi realizada nesta quinta-feira, 10, e contou com a presença do professor Márcio Ribeiro, que coordena o programa, juntamente com os professores Erick Barbosa e Baldoino Fonseca. “Apesar de termos iniciado as aulas hoje, os alunos já estudam os programas da Justiça desde janeiro”, explicou Ribeiro, especialmente o PJe (Processo Judicial Eletrônico), no qual tramitam os processos eletrônicos.

O programa de residência em TI da JFAL é potencialmente proveitoso para toda a 5ª Região e para todas as unidades do Poder Judiciário que utilizem o PJe. É a avaliação do diretor da Secretaria da 3ª Vara e gestor operacional do projeto, Gunnar Dorneles Trennepohl. Ele lembra que, na última década, a Justiça brasileira tem se informatizado numa velocidade impressionante para conseguir dar conta das demandas dos usuários com cada vez mais eficiência.

Contudo, de acordo com Trennepohl, esse processo não se baseou na melhoria de um único programa informatizado, mas sim na adoção de dezenas de sistemas que trabalham de forma isolada, demandando do servidor a inserção reiterada de muitas informações repetidas, dada a ausência de integração entre todos estes programas. “É nisso que entra o programa de residência em TI da JFAL. Os residentes vão pensar na integração dos sistemas existentes, ajudando a tornar o serviço da Justiça Federal mais célere, mais eficiente e capaz de direcionar sua mão de obra qualificada para atividades mais nobres que garantirão uma prestação jurisdicional de qualidade”, afirma.

Aluno do terceiro período do doutorado em Informática, João Lucas Correia confirma que iniciou os estudos sobre o PJe em janeiro e já verifica a possibilidade de desenvolver recursos de inteligência artificial que permitam maior agilidade na busca processual. “Será possível, por exemplo, extrair uma determinada informação que se quer em um processo, o que permitiria maior precisão nas pesquisas e respostas rápidas e exatas”, aposta o estudante.

A parceria entre Justiça Federal e Ufal engrandece, em última instância, a ciência em Alagoas. Valoriza a mão de obra local e impulsiona o aperfeiçoamento de estudantes e profissionais que servirão, após este trabalho, a economia alagoana.

Por: ASCOM
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