Fevereiro Roxo: ação da Seção de Saúde atende servidores da JFAL
Os crescentes casos de fibromialgia e lúpus na população brasileira despertaram a necessidade de reservar um mês para alertar a população sobre as doenças. O Fevereiro Roxo é reservado no calendário anual para orientar a população sobre as causas das duas patologias e as formas de prevenção. A cada mês, a Seção de Saúde da Justiça Federal em Alagoas (JFAL), de alguma forma, busca participar dos alertas das entidades médicas para as doenças. Nesta segunda-feira, 27, o setor médico convidou a médica reumatologista Juliana Gomes Costa Leal para uma ação de diagnóstico para possíveis casos de fibromialgia e lúpus juntos servidores da instituição.
Durante a tarde, a médica conversou com servidores da JFAL, prestou esclarecimentos e propiciou o levantamento para possíveis casos das doenças. Juliana Gomes ressaltou a importância de ações como esta no ambiente de trabalho. “Este tipo de evento tem grande importância pelo fato de propiciar um diagnóstico a uma pessoa que provavelmente, mesmo em um sistema particular, demoraria até dois meses para concluir os exames. São duas doenças diferentes, com prognósticos diferentes. A maioria desconhecia tanto a fibromialgia como o lúpus e foi de suma importância a distribuição de materiais informativos na instituição, fazendo com que as pessoas pensassem sobre o assunto e fossem ao atendimento”, afirma.
Dentre os servidores que foram fazer o exame, Cícera Brasil, da Assessora Jurídica, considerou a iniciativa positiva. “Soube que iria ter essa ação e quis vir. Tento sempre me prevenir de todas as doenças e quando tem uma oportunidade como esta, é bastante louvável”, avaliou. Outros servidores também aproveitaram o evento e buscaram avaliação diagnóstica.
Estima-se que pelo menos 3% da população brasileira sofre com as dores intensas e incapacitantes, além dos outros sintomas causados pela fibromialgia. A estimativa aponta ainda que a síndrome é mais recorrente em mulheres: 90% dos casos diagnosticados de fibromialgia são entre esta parcela da população, com incidência mais comum nas mulheres com idades entre 25 e 50 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres.