8 de março: a história de mulheres que constroem o dia a dia da JFAL
Com pouco mais de meio século, a Justiça Federal em Alagoas (JFAL) é uma coleção de memórias. Nesta coletânea estão as mãos femininas que se unem até hoje para executar uma instituição mais efetiva e hábil. No dia 8 de março, servidoras e funcionárias lembram de suas histórias no órgão e homenageiam suas colegas com o trabalho realizado na Seção Judiciária
É o caso da funcionária terceirizada Cícera Maria Rafael, de 45 anos de idade, dos quais há uma década se dedica à instituição. Moradora do bairro de Fernão Velho, tem uma vasta história na JFAL. Todos os dias ela acorda às 4h da manhã, toma seu banho, prepara sua refeição e parte rumo à instituição. São duas locomoções, até finalmente chegar na Seção Judiciária, mas Cícera demonstra satisfação com o ambiente de trabalho e “faz tudo isso com um sorriso no rosto, porque o serviço do dia a dia, quando realizado com carinho, torna-se agradável para todos”, relata ela.
Cícera conta que se sente querida no ambiente de trabalho e não esconde suas emoções ao contar sobre sua rotina na Justiça Federal. “Faço café, distribuo para servidores e magistrados e sempre espero suprir o que todos precisam aqui na Seção Judiciária. Todas as manhãs, assim que chego, faço logo o cafezinho para que todos estejam prontos para realizar suas funções da melhor forma possível. Amo trabalhar na Justiça. Costumo dizer que aqui não é só um trabalho, mas um lugar que amo e gosto de estar. Espero dar o melhor de mim para as pessoas. Todas as minhas colegas, servidoras, são princesas. Elas têm garra e são as melhores, quero que elas se sintam dessa forma”, disse Cícera para homenagear as mulheres da Seção Judiciária.
Veterana
Sílvia Regina Rodrigues Campos, tem 73 anos e também tem uma forte ligação com o Judiciário. Ela faz parte da Turma Recursal da JFAL. São quatro décadas a serviço da instituição. 23 deles como diretora de Secretaria. Com um largo sorriso, ela conta com carinho sua longa história. “Já tive muitas atribuições nessa Seção Judiciária. Fui oficial de justiça, assessora de magistrado, diretora de Secretaria e hoje pertenço à Turma Recursal. Tenho muitas lembranças, memórias e adoro trabalhar aqui. Sempre gostei. Estou muito satisfeita, porque é ótimo fazer parte dessa família, de quem me orgulho demais. É muito gratificante ter ajudado a construir o que é a JFAL hoje em dia. Sou católica e agradeço a Deus por poder estar aqui, exercendo meu trabalho com saúde física e mental”, declarou.
Já as técnicas judiciárias da 2ª Vara, Marrise Maria Crispim Barbosa e Maria Mônica Duarte de Oliveira, possuem 56 anos de idade e estão há três décadas na instituição. As colegas de trabalho compartilham boas memórias e relembram dos desafios que foram superados no momento da pandemia.
“Amamos trabalhar aqui na Justiça e já estamos de forma extraordinária pelo carinho que nós temos. No tempo que passamos aqui exercemos esse trabalho com muita dedicação e muito amor. Com a pandemia e o afastamento causado por ela, tivemos muitos desafios, mas com isso novas flores nasceram e agora há muita gente nova, com muito potencial. São mulheres novas e que querem trabalhar e fortalecer ainda mais a Justiça. A nossas colegas da Seção Judiciária, nossa admiração. Cuidemos de todos os aspectos de nossa vida, mas, sobretudo, de nós mesmas. Desejamos a todas um feliz Dia da Mulher”, homenagearam.
Homenagem
Para marcar a data e prestar uma homenagem bem especial às mulheres, a Seção de Qualidade de Vida da JFAL entregou brindes e mensagens de carinho para todas as servidoras e funcionárias terceirizadas da instituição. Dentre os itens presentes no kit, foram entregues lixa de unha e um marca página, tanto para as servidoras no edifício-sede da instituição, como aquelas lotadas nas Subseções judiciárias de União dos Palmares, Santana do Ipanema e Arapiraca. A ação é mais uma fomentadora das políticas de valorização do servidor já consagradas na instituição.
Quem também aproveitou para homenagear as mulheres com a entrega de flores foi a Associação dos Servidores da Justiça Federal (Assejuf). Junto com o botão de rosa, um cartão para lembrar a força feminina e a importância do gênero para a construção do ambiente acolhedor do Judiciário federal.