Servidores realizam doação de sangue na Justiça Federal

Magistrados, servidores, estagiários e funcionários terceirizados da Justiça Federal em Alagoas (JFAL) participaram nesta terça-feira, 8, de uma ação voluntária de doação de sangue. A iniciativa promovida pela Seção de Saúde da JFAL, é realizada no edifício-sede da instituição. A ação contou com o apoio do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) que realizou a coleta do material.

A doação de sangue é uma iniciativa já praticada na Seção Judiciária e age em conformidade com as políticas solidárias desenvolvidas no órgão. A médica da Seção de Saúde da JFAL, Andreia Souto fala da retomada do pós-pandemia. “Essa não é a primeira vez que fazemos essa parceria com o apoio do Hemoal aqui no prédio da Justiça Federal. Antes da pandemia fazíamos ações semelhantes a essa. Hoje, com a melhora do nosso quadro do vírus coronavírus, foi possível fazer recomeçar”, disse.

Ela também destaca o caráter social da doação de sangue. “Queremos conscientizar sobre a importância de fazer a doação desse sangue que é um líquido um líquido vivo do nosso organismo, responsável por transferir nutrientes e oxigênio, principalmente porque ele é insubstituível e não pode ser comprado. Só através da doação é possível uma um receptor adquirir esse líquido precioso para a sua vida”, ressaltou.

Todo o processo é seguro e leva em conta a saúde do doador e do sangue doado. Para realizar o procedimento, os servidores passaram por uma triagem, que identifica a possibilidade de doação.

A assistente social do Hemoal, Renata Rocha, explica o processo e garante a importância da ação solidária. “O doador realiza como o primeiro passo, que é o cadastro. Após isso, é conduzido para duas fases distintas. A primeira é uma triagem hematológica, na qual passa por um teste de anemia, verificação de peso e altura. A segunda é uma triagem clínica. Lá, são avaliadas algumas condições da saúde do doador. A coleta é um procedimento muito simples e rápido e dura em torno de 15 minutos. São coletados de 330 a 450ml de sangue, uma quantidade que não prejudica a saúde do doador”, explicou.

Quem realizou a doação de sangue foi o servidor Helci Rodrigues Pereira Júnior. Doador há mais de 20 anos, ele garantiu que não dói nada e falou sobre sua motivação. “Não é algo que deva gerar algum medo porque é praticamente o que a gente faz, eventualmente, quando precisa de fazer um exame de sangue. Acho muito importante o ato como uma manifestação do amor ao próximo. Essas iniciativas envolvem valores como a solidariedade e merecem ser muito estimuladas. Quando eu pratico esse ato eu penso nas pessoas que serão beneficiadas, essa pequena pode significar muito e até a vida de alguém que está precisando”, declarou.

A estagiária do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP), Elizama Oliveira, foi doadora de primeira viagem. Contente em ajudar ela diz que irá doar novamente, sempre que puder. “Ficou muito feliz em poder contribuir e salvar até três vidas. É gratificante dormir com essa sensação de poder ajudar o próximo com meu sangue. Não a doação que faz mal à saúde, é uma doação que não vai me trazer problemas, muito pelo contrário vai fazer muito bem pra minha saúde e para saúde de outras pessoas, poder ajudar é muito bom. Agora que eu posso doar, com certeza farei novamente, quando puder”, garantiu.

Graças a iniciativa, mais de 100 vidas poderão ser salvas. A Seção Judiciária conseguiu arrecadar 24 bolsas de sangue e 16 possíveis doadores de medula óssea se cadastraram no sistema do Hemoal para realizar uma futura doação.