Mais de cem quilos de alimentos arrecadados com o Projeto Vozes são doados a marisqueiras e pescadoras
As marisqueiras e pescadoras em situação de vulnerabilidade social serão contempladas com alimentos arrecadados com a realização do Projeto Vozes, promovido pela Justiça Federal em Alagoas (JFAL). O evento, realizado nesta quarta-feira, 6, arrecadou mais de cem quilos de alimentos não perecíveis. Nesta quinta-feira, 7, os produtos foram entregues à Federação dos Pescadores e Pescadoras de Alagoas (Fepeal), a quem caberá identificar as famílias mais vulneráveis para o recebimento dos alimentos.
A arrecadação contou com a parceria do Sindicato dos Advogados e Advogadas de Alagoas (Sindav), responsável por boa parte dos alimentos doados. A Federação que representa todos os trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva da pesca no Estado também recebeu livros, também arrecadados pelo projeto.
O coordenador do projeto, juiz federal Antônio José de Araújo, agradeceu as parcerias que potencializam as ações solidárias. Ele ressaltou ainda o aspecto social que o programa irá desempenhar a cada roda de conversa realizada: “É uma parceria muito importante. Estou muito satisfeito. O sindicato, assim como outras instituições, vem abraçando o Projeto Vozes desde a etapa de planejamento. A cada roda de conversa e temática, iremos prestar apoio aos protagonistas, desta vez as pescadoras e marisqueiras do Vergel. É algo pensado pelo programa desde sua concepção”, disse o magistrado.
A entrega dos alimentos e livros ao segmento de marisqueiras e pescadoras do Vergel representa um passo significativo na promoção da solidariedade e no fortalecimento da visibilidade social e cultural dos trabalhadores da pesca da região. Através da doação, o Projeto Vozes, assim como a JFAL e os seus apoiadores, reiteram seu compromisso social com o bem-estar e a inclusão social de todos os cidadãos.
Projeto Vozes
A iniciativa tem como objetivo a promoção de rodas de conversa, buscando compreender a realidade social através dos agentes do sistema de Justiça, incentivando juízes, servidores, advogados, defensores públicos, membros do Ministério Público, estudantes e pesquisadores a desenvolverem uma reflexão mais próxima e empática das realidades vividas por pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Até o fim do ano, a cada mês, uma nova roda de conversa deverá ser realizada. A próxima edição, marcada para acontecer no dia 4 de abril, traz a realidade das pessoas em situação de rua. Podem participar das rodas de conversa servidores e servidoras, advogados e advogadas, defensores e defensoras públicas, estudantes, estagiários e estagiárias, magistrados e magistradas, conciliadores e conciliadoras.