Comissão Pop Rua Jud da Justiça Federal e Tribunal de Justiça de Alagoas unem forças em favor da população em situação de rua
A Justiça federal em Alagoas (JFAL) e o Tribunal de Justiça do Estado (TJAL) estão unidos para fortalecer a ação do mutirão Pop Rua, evento que acontece no dia 4 de maio, na Praça Deodoro, no Centro, para atendimento às pessoas em situação de rua. Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 3, no gabinete da presidência do TJAL, o juiz federal Antônio José, membro da Comissão Pop Rua Jud, apresentou a proposta de colaboração do Tribunal de Justiça para a realização do mutirão de serviços.
O desembargador Fernando Tourinho elogiou a iniciativa da Justiça Federal e prometeu apoio do TJAL ao mutirão, que virá especialmente por meio da Justiça Itinerante, a beneficiar as pessoas em situação de rua e outras vulnerabilidades sociais. A Justiça Itinerante é um projeto do TJAL que leva os serviços judiciais a locais remotos e carentes, democratizando o acesso à Justiça através de unidades móveis e uma estrutura simplificada, mas acessível, do Poder Judiciário.
Na oportunidade, também aceitou-se a adesão da Justiça Federal no Comitê Interinstitucional Pop Rua Jus, grupo que reúne diversas instituições, a exemplo do Ministério Público Estadual, da Defensoria Pública de Alagoas e da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL.
O comprometimento conjunto em atuar nessa frente destaca a vontade de instituições na promoção da justiça social e respeito à dignidade humana. Com a oficialização da Justiça Federal como parte do Comitê Interinstitucional Pop Rua Jus, espera-se uma atuação conjunta que beneficiará especialmente aqueles em condições de maior vulnerabilidade social.
Participaram do encontro: o juiz federal Antônio José de Carvalho Araújo, o desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza, presidente do TJAL; o desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, coordenador de Direitos Humanos do TJAL; o juiz auxiliar da presidência, João Paulo Martins da Costa; o juiz coordenador da Justiça Itinerante, André Gêda Peixoto Melo; o advogado Pedro Luís Rocha Montenegro, assessor judiciário e secretário da Coordenadoria de Direitos Humanos; e Wagner Falcão, representante da Associação Registradores do Estado de Alagoas (Arpen/AL).