Grupo de Voluntariado leva alegria e descontração durante visita a lar de idosos

Os idosos atendidos pelo Lar Francisco de Assis, na Serraria, tiveram uma manhã diferente no último sábado, 15. O Grupo de Voluntariado da Justiça Federal em Alagoas (JFAL) começou as atividades de 2025 com a realização de um bingo, lanche, apresentação musical e salão de beleza para os 91 moradores do local. O grupo, formado pelo juiz federal Felini Wanderley, servidores, estagiários e terceirizados da JFAL, pretende realizar, pelo menos, uma atividade a cada bimestre.

Durante a visita ao Lar Francisco de Assis, o cantor Kall Silver apresentou músicas das décadas de 1970 até 1990 e empolgou os idosos. “Foi a nossa primeira visita e é gratificante ver a alegria estampada nos olhos daquelas pessoas, que carecem de uma visita, de um momento de conversa e distração”, afirma o juiz Felini Wanderley. “A união da apresentação musical com o bingo, animou bastante a turma e isso é muito satisfatório, saber que conseguimos proporcionar um sábado diferente para eles”, complementa o magistrado.

Durante o bingo, os idosos foram contemplados com produtos de beleza e com garrafa e bolsa térmicas. O lanche foi o momento especial, que agradou o paladar do público participante. “A nossa próxima atividade deverá ser em comemoração à Páscoa, no mês de abril”, antecipa o juiz Felini Wanderley, que agradeceu a participação de todos que compareceram ao evento, bem como os que fizeram doações.

Quem também participou da visita foi a funcionária terceirizada da JFAL, Laura Santos. Para ela, além de gratificante, a experiência teve muito divertimento. “No início, quando a gente chegou, alguns deles estavam um pouco retraídos. Mas não deu um minuto, todos eles começaram a interagir, a conversar”, conta ela. “Eu bati o maior papo com o seu Amaro, que contou a história da vida dele. Eu conheci também a dona Lu, que quando a gente estava jogando bingo, foi a mais competitiva”, acrescenta Laura.

Também chamou atenção a alegria de um pandeirista. “O seu Antônio se juntou ao músico, que foi voluntariamente com a gente e começou a tocar no pandeiro que ele mesmo tinha levado e os colegas dele de lá disseram que desde quando ganhou aquele pandeiro, ele não larga e ele tocando ali, no improviso, deu um show. Não é exagero meu; ele deu um show, sabia todas as músicas. Então a gente levou algumas atividades e todas elas foram muito divertidas. Fiquei feliz, muito feliz, muito feliz mesmo. A palavra que melhor define é que foi um evento divertido”, finaliza Laura.