Justiça Federal em Alagoas participa de debate sobre cidadania e direitos da comunidade transgênero

Cortesia

A presença da Comissão da JFAL na roda de conversa promovida pelo TRE reforça o compromisso com o respeito à diversidade
Crédito da foto: Cortesia

A Justiça Federal em Alagoas (JFAL) marcou presença no debate sobre cidadania e direitos da comunidade transgênero no estado, promovido na última sexta-feira, 21, pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). A diretora de Secretaria e integrante da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação (CPAMAS), Elisa de Carvalho Salgueiro, indicada pelo presidente do colegiado, o juiz federal Francisco Guerrera Neto, representou a JFAL na roda de conversa sobre o tema “Cidadania e Direitos - vivências e desafios da comunidade transgênero em Alagoas”. A iniciativa reuniu representantes do sistema Judiciário para discutir políticas de acolhimento e inclusão.

A programação representa um avanço na promoção dos direitos humanos dentro das instituições judiciais. A presença da Comissão da JFAL no evento reforça o compromisso da instituição com a equidade e o respeito à diversidade. A roda de conversa contou com a participação de representantes da comunidade trans, gay e travesti, que compartilharam suas experiências e desafios. “A abertura para fala do público LGBTQIAPN+ em espaços públicos de poder é importante para dar visibilidade à causa, para entendermos suas dores e ampliarmos os diálogos a fim de estarmos preparados para atendê-lo e acolhê-lo, embora o processo de aprendizagem seja constante”, afirma Elisa Salgueiro.

Ainda conforme a representante da JFAL no evento, é importante o olhar para a garantia de direitos das minorias. “Pelos relatos ouvidos durante o evento, foi possível verificar que há direitos básicos inerentes aos cidadãos que lhes são dificultados ou negados, como direito ao nome e ao tratamento pelo pronome correspondente ao gênero. Sem falar no direito à vida, já que a expectativa de vida dos transgêneros é de 35 anos e a violência nesse recorte da população é extrema”, conclui Elisa Salgueiro.

O desembargador eleitoral Milton Ferreira, presidente da Comissão do 2º grau do TRE/AL, destacou que a abertura do Judiciário para essas discussões é um processo contínuo. “É simbólico e gratificante estarmos aqui no auditório do Pleno do TRE, discutindo e ouvindo pessoas trans e travestis dentro de um espaço de poder. Esse trabalho de ampliação é lento e gradual, mas também passa por esses diálogos”, afirmou.

Um dos pontos centrais do debate foi a necessidade de maior conscientização sobre a realidade das pessoas trans e travestis. A jornalista Diana Maria, primeira mulher trans formada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), enfatizou a união desses grupos na luta por direitos e inclusão: “Ainda há essa dúvida na sociedade, mas hoje não nos separamos mais. Somos todos do mesmo grupo e vulnerabilizados da mesma forma”, ressalta.

Com essa participação ativa, a Justiça Federal em Alagoas reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade e o combate à discriminação, contribuindo para fortalecer o respeito aos direitos da população transgênero no estado.

Secom JFAL
Institucional
Carta de Serviços
Concursos e Seleções
Comunicação
Juizados Especiais
Turma Recursal
Transparência
Plantão Judiciário
mapa do site

Este site usa cookies para garantir que você obtenha uma melhor experiência.

Política de Privacidade