Servidor participa de oficina do CNJ sobre Política da Pessoa com Deficiência

A oficina faz parte de uma sequência de avanços na acessibilidade e inclusão na Justiça
Crédito da foto: Cortesia
Especialistas e pessoas com deficiência participaram, nos dias 24 e 25 de fevereiro, em Brasília (DF), de uma programação de oficinas de design, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Comissão de Acessibilidade e Inclusão (CAI) da Justiça Federal em Alagoas (JFAL) participou do evento, com a presença do servidor Otaviano Gomes do Nascimento Neto, membro da Comissão desde 2021. Para ele, a participação em eventos como este é fundamental para consolidar avanços na acessibilidade e inclusão no Poder Judiciário.
Otaviano Gomes Neto destaca que, nos últimos anos, tem percebido mudanças significativas na mentalidade institucional, nas práticas adotadas e nos rumos que o Judiciário está tomando em relação ao tema. “A cada encontro, percebemos que o debate sobre acessibilidade e inclusão não apenas cresce, mas se transforma em ações concretas, com impacto na vida das pessoas com deficiência que dependem dos serviços judiciais”, afirma.
Além disso, o representante da CAI também ressalta o papel do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) nesse processo. Otaviano destaca que, desde a criação das Comissões de Acessibilidade, o Tribunal tem se mostrado pioneiro e engajado na causa. “O TRF5 tem sido um exemplo de comprometimento, com ações que vão além do discurso e que realmente fazem a diferença na vida de magistrados, servidores e jurisdicionados com deficiência”, destaca ele.
O evento foi um marco na construção da Política Nacional de Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência no âmbito do Poder Judiciário.

A ação aconteceu nos dias 24 e 25 de fevereiro, na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Crédito da foto: Cortesia
Sob a liderança do juiz federal Felini de Oliveira Wanderley, a JFAL tem se destacado como pioneira em iniciativas de acessibilidade e inclusão. Em setembro de 2024, durante a III Semana Regional de Acessibilidade e Inclusão, a instituição promoveu debates e capacitações sobre direitos das pessoas com deficiência, saúde e inclusão no ambiente de trabalho. O evento contou com a participação de diversos especialistas, incluindo o juiz federal Antônio Araújo, a juíza do trabalho Alda Barros e a promotora de Justiça Maria Aparecida Carnaúba, que enriqueceram as discussões com suas experiências e conhecimentos.
A participação em eventos como as oficinas do CNJ reforça o compromisso da JFAL em promover um ambiente judicial mais acessível e inclusivo. Essas iniciativas não apenas fortalecem as práticas institucionais, mas também servem como modelo para outras seções judiciárias, evidenciando a importância da colaboração e do engajamento contínuo na construção de uma Justiça mais equânime para todos.