Candidatos a conciliadores da Justiça Federal realizam primeira etapa do processo seletivo

A manhã desta sexta-feira,16, na Justiça Federal em Alagoas (JFAL), foi de concentração e aplicação de conhecimentos sobre os Juizados Especiais Federais (JEFs). A data foi reservada para a realização da primeira etapa da seleção de conciliadores para os JEFs. Os candidatos responderam a uma questão dissertativa, de caráter subjetivo. As vagas não remuneradas são para estudantes e bacharéis em Direito, os quais tiveram três horas para a conclusão da prova.

A secretária do certame, Adriana Amancio, avaliou a etapa inicial do processo como tranquila. “A aplicação da prova ocorreu de forma tranquila e organizada, tanto na sede da Justiça Federal, em Maceió, quanto nas Subseções de Arapiraca e União dos Palmares. A atividade transcorreu sem intercorrências, com o apoio das equipes locais, reforçando o compromisso da instituição com a valorização da cultura da conciliação”, resume. Não houve inscritos para a Subseção de Santana do Ipanema.

Justiça humanizada

Quem participou da seleção, na manhã desta sexta-feira, em Maceió, foi Gabriella Ferraz, bacharela em Direito. Ela explica que seu interesse em ser conciliadora é pelo fato de considerar a conciliação uma forma humanizada de se fazer justiça. “Eu acredito muito no poder do extrajudicial e a conciliação, para mim, é um meio de fazer justiça sendo mais humano dentro do processo litigioso”, declara. “Além de conhecer a atividade na prática e ser uma experiência de referência no currículo, se eu atuar aqui, na condição de conciliadora, será um ótimo ponto de partida pra mim, que acredito tanto nesse método de resolução de conflitos”, completa.

Cosmo Damião dos Santos é formado em Administração e está finalizando a graduação em Direito. Para ele, que já possui experiência na área, a primeira fase foi satisfatória. “Já atuei como conciliador em Arapiraca e, agora, surgindo a oportunidade de estar aqui na JFAL, achei válido participar. Ser conciliador é uma ótima forma de contribuir com a Justiça e adquirir mais prática jurídica. Esse primeiro momento foi tranquilo, bastante satisfatório. Agora vamos aguardar a segunda fase”, estima o candidato, bem-humorado.

A também bacharela em Direito Erilanne de Oliveira, conta que ser conciliadora já era um desejo, mas também é uma oportunidade de contribuir socialmente. “A prática da conciliação já é uma área de meu interesse, tanto que realizei meu trabalho de conclusão de curso com essa temática. Enxergo a conciliação como uma alternativa muito inteligente, porque se ela for bem feita, possibilita evitar o litígio. E é muito satisfatório poder solucionar de uma forma mais célere a vida das pessoas”, destaca Erilanne.

Ela projeta o enriquecimento profissional, mediante a prática da conciliação. Para Erilanne, auxiliará na sua carreira de advogada. “Caso seja selecionada, tanto vou conseguir aprender a técnica da mediação, como também terei um ganho secundário, porque poderei aprender a lidar com clientes, a identificar alguns aspectos necessários nos tratos com clientes para outras instruções, além de também ter contato direto com outros operadores do Direito” conclui. A segunda fase do certame está marcada para o dia 9 de junho, às 9h e consistirá em análise curricular e entrevista.

Seleção Cejusc

Para os candidatos inscritos ao cargo de conciliador para o Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania da Seção Judiciária de Alagoas (Cejusc/AL), a seleção acontece no dia 9 de junho, às 14h, através de análise curricular e entrevista.

A comissão examinadora do certame é presidida pelo juiz federal Flávio Marcondes Soares Rodrigues e também conta com a participação dos juízes federais Sergio Silva Feitosa, Kleiton Alves Ferreira e, na condição de suplente, Carlos Vinicius Calheiros Nobre.